sábado, 28 de março de 2009

Se eu vivesse no Sec. XVI

Poderia pertencer à Nobreza, à burguesia, ao povo ou até mesmo à realeza, mas era muito difícil!
Por isso vou contar se eu fosse um Camponês.

Teria que me levantar bem cedo, quando nascesse o sol para colher ou plantar cereais.
No fim, quando tivéssemos colhido tudo teria que pagar uma renda ao proprietário da terra e um imposto ao rei que era de uma terça parte da colheita.
Por isso não me tinha sobrado quase nada para comer, a minha alimentação seria baseada em cereais, comia em pratos de estalho ou em fatias de pão .
Só em ocasiões especiais é que comia carne.
Os mais necessitados chegavam a passar fome.
Tinha uma casa com poucas condições (mobilada com o essencial), habitava num bairro miserável e a minha casa era velha e apertada.
Para sobreviver, trabalhava desde criança em actividades muito duras e mal pagas.
As minhas roupas eram simples e adaptada a minha condição.
Quando eu morresse as minhas terras passavam para o meu filho mais velho e assim sucessivamente.
Hoje isto parece muito mau, mas para mim nessa altura era o que podia ter e não me lamentava porque era assim com todas as pessoas que pertenciam ao povo.
Catarina Oliveira

sexta-feira, 27 de março de 2009

Se eu vivesse no séc. XVI…

Personagem: D. Policarpo
Carta a D. Sebastião

Depois da abertura da rota do Cabo, iniciada com a viagem de Vasco da Gama , conseguimos um enorme controlo do comercio Oriental. Mas este confrontou-se com grandes dificuldades, pois houve dispersão dos nossos territórios , despesas elevadas e durante o retorno ao nosso amado pais, as desgraças continuam, pois estas são elevadas e duradouras, proporcionando a corrupção dos nossos e a acção dos corsários ingleses.
Assim, vossa excelência lhe aconselho a actuar o mais depressa possível, apoiando-se nos seus conselheiros.
D. Policarpo
E assim foi! Como todos sabemos os conselheiros de D. Sebastião eram membros do clero e da nobreza , por isso, como os empréstimos não estavam a dar resultado incentivaram vossa alteza real a expandir por Marrocos…
Ao povo de Portugal
Como sabeis, ou amado povo, D. Sebastião, nosso rei, partiu com um exercito de vinte e cinco mil homens, que por pouca graça, a 4 de Agosto de 1578, foi derrotado. Provocando a morte destes e do nosso, amado rei, D. Sebastião.
Mais uma vez por injuria da sorte , estamos entregues ao destino de Portugal.
D. Policarpo

Bruna

domingo, 22 de março de 2009

Eu vivo no séc. XVI…

Olá, eu sou o Joaquim, e vivo no século XVI. Sou um nobre de alto porte. Possuo bastantes terras, onde trabalham, muitos camponeses, mal pagos, admito, mas foi para isto que eles nasceram, não posso ir contra a vontade do Senhor.
Por vezes sinto pena, é verdade, velos a apanhar, sol e chuva, vento e trovoada, e a viver sempre na miséria. Admito que por vezes sou generoso, e dou-lhes mais uma espiga de milho, mas assim uma vez de vez enquanto, acho que o senhor não me castiga.
Hoje, vou dar das melhores festas do país. Claro a seguir às do El-Rei. Será uma festa no meu palácio, onde, até convidei altos nobres que não conheço.
Por falar em altos nobres, um dia destes, lembrei-me de denunciar o meu grande amigo Manuel, ao tribunal da inquisição. Ele era judeu, e amigos, amigos, negócios à parte. A recompensa era enorme e como eu sou um cristão muito fiel, não poderia trair o meu Deus. Nunca faria tal coisa. Prefiro morrer falido (só na teoria), e sem amigos, do que trair a confiança do meu Senhor.
Ontem, cheguei de uma longa viagem. Fui a Inglaterra fechar negócio com um nobre, que por sinal, parecia ser de muita confiança. Em troca de ouro ele vai-me vender do mais fino tecido, do mais sofisticado que tiver.
A minha vida é muito cansativa, tenho de estar sempre nas festas mais sofisticadas, e aturar o Rei para lá a contar as suas vitórias e aventuras…
Mas que se há-de fazer, ser importante tem um custo, e alto por sinal !
Avelina

Se eu vivesse no século XVI…

Que espectáculo! Eu nem me acredito bem nisto! Estou no Alemanha, no ano de 1540 e tudo mudou. Aqui o clero não tem importância nenhuma, não há ordens de pessoas que falam com Deuses. Nós graças a Lutero somos um povo livre e as nossas ideias estão-se a divulgar muito depressa, pois a verdade é que todos estavam contra estas medidas e obrigações da igreja e do clero mas ninguém tinha coragem suficiente para expressar-se.
Somos Cristãos na mesma mas não somos católicos; Esses sacerdotes estavam-se a desviar daquilo que realmente deve de ter importância “A Bíblia”, tudo o resto era apenas invenções do clero para puxar lucro para os seus bolsos, enriquecer á custa das pessoas que pensam estar a fazer uma boa acção e estão a enriquecer o clero, que utiliza o dinheiro em luxos como Basílicas grandes palácios para suas majestades ficarem no bem-bom.
Outra coisa, os mandamentos na sua maioria foram criados pela religião, a bíblia não fala de nada a sobre eles. Nós reduzimos os mandamentos de sete para apenas dois (o baptismo e a eucaristia), mais uma vez, estes processos apenas serviam para encher os bolsos ao clero.
Os sacerdotes não tinham vocação para exercer as suas funções, a sua grande maioria só queria ter dinheiro e algum poder. O voto de celibato era constantemente ignorado, a maioria dos sacerdotes tinham uma vida perversa àquela definida pela religião.
Evidentemente o clero não reagiu muito bem a estas mudanças e criou a reforma e a contra-reforma para tentar que as pessoas voltassem a acreditar na religião católica:
A contra-reforma foi muito pacifica, na sua maioria organizada por Inácio de Loyola, que ia pelas ruas tentar falar com as pessoas para as tentar reconverter á religião católica.
Este método não teve grande sucesso e como nós dizemos em linguagem corrente “se não vai a bem vai a mal”. E foi isso que aconteceu. Houve um concílio em Trento que decretou algumas medidas que na sua maioria mantiveram-se mas duas mudaram: Criaram-se e melhoraram-se os seminários e publicou-se o Index que era o livro dos livros proibidos. Este último originou uma grande revolta entre as pessoas.
A juntar a estas medidas desastrosas, juntou-se uma última medida mas esta é ainda mais desastrosa e estúpida que todas as outras a criação da “Inquisição”. Este era considerado pelo clero como o tribunal do Santo Oficio. Este tribunal consistia em perseguir, maltratar, humilhar e interrogar todos os que não são da religião católica. É sem dúvida uma ideia sem pés nem cabeça, se as pessoas realmente se convertessem á religião católica seria por medo. Este tribunal em alguns casos era levado ao extremo e aí fazia autos-de-fé onde as pessoas eram maltratadas em público, sendo queimadas ou colocadas em máquinas incrivelmente fabricadas para este fim.
No fundo de tudo estas medidas só acabaram por afastar mais as pessoas da religião católica, grande parte dos Judeus, protestantes ou povos de outras religiões existentes nos países em que se aplicaram estas medidas acabaram por sair clandestinamente do país. Alguns países protestantes evoluíram graças a este facto.
Com estes acontecimentos da igreja católica, as religiões protestantes a partir daí começaram a evoluir muito. Outras religiões protestantes começaram a ser criadas a seguir á de Lutero, o Anglicanismo e o Calvinismo foram criadas também nos sec. XVI.

César

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Leda e o Cisne: Um quadro perdido de Leonardo



Este quadro de Leonardo Da Vinci mostra volume, consegue-se nota-lo por causa da claridade nas pernas, na barriga, nos braços e no peito também pelas sombras que faz o realce… Neste quadro pode-se também ver a naturalidade, pode-se ver que a “ Leda “ está ao natural, Leonardo Da Vinci fez questão de mostrar a naturalidade da mulher, sem qualquer tipo de roupa apenas um cisne à sua volta também com todos os detalhes sombra, claridade, etc.
Este quadro mostra também outros pormenores como: os quatro bebés/anjos que estão ao seu lado, que também têm sombra que faz o realce, etc. O horizonte aqui neste quadro faz com que o primeiro plano do quadro tenha mais realce e que o horizonte pareça mais longe…
Claro que as cores ajudam imenso ao realce e beleza do quadro e personagens…
Marlene Silva

O Renascimento

Renascimento, período da história europeia caracterizado por um renovado interesse pelo passado greco-romano clássico, especialmente pela sua arte. O Renascimento começou na Itália, no século XIV, e difundiu-se por toda a Europa, durante os séculos XV e XVI. A fragmentada sociedade feudal da Idade Média transformou-se em uma sociedade dominada, progressivamente, por instituições políticas centralizadas, com uma economia urbana e mercantil, em que floresceu o mecenato da educação, das artes e da música.O termo “Renascimento” foi empregado pela primeira vez em 1855, pelo historiador francês Jules Michelet, para referir-se ao “descobrimento do Mundo e do homem” no século XVI. O historiador suíço Jakob Burckhardt ampliou este conceito em sua obra A civilização do renascimento italiano (1860), definindo essa época como o renascimento da humanidade e da consciência moderna, após um longo período de decadência.

Maria de Fátima Sousa

domingo, 14 de dezembro de 2008

Alimentação a bordo dos navios

A alimentação a bordo dos navios era essencialmente composta por carne salgada, peixe seco ou salgado, arroz, presunto, biscoitos (pão cozido duas vezes para ficar mais seco e assim durar mais). Levavam também azeite, vinagre, vinho, grão, amêndoas, lentilhas, frutos secos, alhos, cebolas, açucar, mel e alguns animais para matar pelo percurso, principalmente galinhas, porcos, cabras e ovelhas, mas o mais importante para eles era a água doce.
Para os tripulantes, a comida era oferecida pelo rei, mas para os passageiros, eram eles que tinham de levar a comida ou então tinham de a comprar, o que fazia com que muitas vezes chegassem ao seu destino completamente endividados...
TEMPOS LIVRES:
A ocupação dos tempos livres passava por levar livros e lê-los em voz alta ao convés, o que tinha bastante êxito. Os padres que iam a bordo reuniam a tripulação para interpretar peças de teatro, quase todas ligadas à religião, como A Vida e Morte de S. João Baptista, Tentações de Cristo no Deserto e os autos de Gil Vicente.
Também se simulavam touradas a bordo, ou seja, um homem fazia o papel de touro, movimentando na sua frente cestos ou pedaços de verga entrançados. Corria pelo convés atrás dos companheiros que agitavam pedaços de pano a fingir de capa.
Mas eles às vezes pescavam grandes peixes e lançavam-nos no convés e como eles davam grandes saltos aproveitavam a agitação para os tourear.
Também era permitido jogar Xadrez e cartas a bordo.
DOENÇAS A BORDO
A doença mais frequente a bordo era o escorbuto, que era provocado por falta de vitamina C, que era quando as gengivas começavam a inchar e já não cabiam na boca.

Pedro Pinheiro

A Restauração da Independência

No dia 1º de Dezembro assinala-se a restauração da Independência de Portugal. Falecido o cardeal-rei D. Henrique, em 1580, sem ter designado um sucessor, Filipe II de Espanha, neto do rei português D. Manuel I. Invadiu Portugal e submeteu-o a 60 anos de domínio. Foram três os reis espanhóis que governaram Portugal entre 1580 e 1640 – Filipe I, Filipe II e Filipe III.
Como é natural, os portugueses viviam descontentes e compreendiam que só uma revolução bem organizada lhes poderia trazer a libertação.
Assim, no dia 1 de Dezembro de 1640, um grupo de 40 fidalgos dirigiu-se ao Paço da Ribeira onde estavam a Duquesa de Mântua, regente de Portugal, e o seu Secretário, Miguel de Vasconcelos.
A Duquesa foi presa e o Secretário morto. Foi assim que Portugal recuperou a sua independência, sendo D. João IV,. Duque de Bragança, aclamado rei, com o cognome de "O Restaurador".
Tiago Mendes

Restauração da Independência

Cerca de 62 anos antes da revolução, Portugal tinha sofrido um problema de sucessão, pois o rei D. Sebastião morreu muito novo na batalha de Alcácer Quibir sem deixar filho. Por isso o sucessor ao trono foi D. Henrique (seu tio-avô já idoso). Em 1580 este morreu, e foi aí que D. António Prior do Crato e D. Filipe II de Espanha disputaram o lugar ao trono, ganhando assim o rei mais rico e poderoso da Europa –“ D. Filipe II de Espanha”. Com isto Portugal perdeu a independência.
Deu-se assim, o inicio da 3ª dinastia chamada dinastia «Filipina» que durou cerca de sessenta anos.
D. Filipe I de Portugal era o rei mais rico e poderoso e todos o invejavam e temiam… Durante o reinado de D. Filipe I tudo se manteve e Portugal evoluiu muito.
Mas após a sua morte sucedeu o rei D. Filipe II e de seguida o rei D. Filipe III. Com estes dois últimos reis aconteceram muitas coisas que descontentaram os portugueses, como por exemplo:
- Os nossos domínios serem atacados constantemente o que trazia muito desconforto e prejuízo ao país.
Portugueses festejam a Liberdade!- Fomos chamados para combater no exército espanhol.
- As nossas armas e navios terem sido requisitados por Espanha.
- Mas o que causou a desordem total foi a guerra que D. Filipe III travou com Inglaterra, França e Holanda que trouxe para Portugal enormes prejuízos económicos! As terras portuguesas foram todas invadidas e destruídas, novos e altos impostos foram-nos lançados para manter esta guerra.

No dia 1 de Dezembro de 1640 logo após a primeira badalada das 9 horas, um grupo de quarenta nobres descontentes com a situação saíram todos das suas carroças e avançaram pelo Paço, atacaram o Palácio Real, mataram o secretário de Estado, prenderam a representante do rei de Espanha em Portugal e proclamaram a Restauração da Independência de Portugal:
D. Miguel de Almeida com uma espada na mão à varanda do Paço repetiu imensas vezes: “Liberdade, Portugueses! Viva El-Rei D. João IV! “! Fazendo-se ouvir pelo povo que tinha sido convocado para o Terreiro do Paço.
Logo depois, reuniram-se cortes em Lisboa e aí foi aclamado rei de Portugal “D. João IV – duque de Bragança”. Assim se iniciou a quarta dinastia de reis, chamada dinastia de «Bragança».
Estava feita a Restauração da Independência Portuguesa, mas só em 1668 é que foi reconhecida por Espanha.


Nídia Barbosa

Alimentação nos navios dos Descobrimentos

Habitualmente, apenas se fazia uma refeição quente por dia, existindo um «mestre do fogo», responsável pelo fogão.A higiene era difícil, só se podendo utilizar água salgada. As tripulações adoeciam frequentemente porque não tinham vegetais frescos ou fruta para comer. Havia também pouca água potável para beber.

As rações são iguais para todos, excepto para os doentes. Estes têm direito a suplementos de doces de fruta, açúcar, mel, passas, ameixas, até mesmo farinha e outras coisas.Mas os viajantes têm que levar as provisões consigo, e aqueles que têm meios não sofrem a bordo. Os soldados e o povo miúdo nem sempre recebem as rações devidas. Quanto à água, não há dinheiro que chegue para a comprar. O vinho, não se devia beber muito, por causa dos calores.Garantir o bom tratamento dos doentes era uma das responsabilidades dos capitães e dos religiosos; o rei ordenava com muita insistência que fosse cumprida. Para eles a comida era melhorada e prioritária na distribuição, tinham direito a doces de fruta e frutos secos que se pensava que lhes fariam bem dado o seu estado.

Tiago Sá

A Restauração da independência



A restauração da independência foi o nome dado a revolta que ocorreu no dia 1 de Dezembro de 1640 para que Portugal acabasse com o domínio filipino e para que também continuasse a ser Independente.
Isto tudo começou quando D. Sebastião decidiu que queria conquistar o norte de África. Portugal fracassou na batalha de Alcácer Quibir onde D. Sebastião desapareceu. Este Rei sendo muito jovem deixou Portugal sem herdeiro legítimo.
Sucedeu-lhe o Cardeal D. Henrique, mas mesmo assim o desaparecimento do rei originou uma crise dinástica.
Nas cortes de Tomar D. Filipe II de Espanha foi aclamado rei de Portugal jurando os foros, privilégios e mais franquias do Reino de Portugal.
Com o passar do tempo a dinastia filipina foi deixando de cumprir com o seu juramento, as revoltas tiveram inicio já em 1628 no porto originando o “Motim das maçarocas”.
Em 12 de Outubro, em casa de D. Antão de Almada, reuniram-se D. Miguel de Almeida, Francisco de Melo e seu irmão Jorge de Melo, Pedro de Mendonça Furtado, António de Saldanha e João Pinto Ribeiro. Decidiu-se então ir chamar o Duque de Bragança a Vila Viçosa para que este assumisse o seu dever de defesa da autonomia portuguesa, assumindo o Ceptro e a Coroa de Portugal.
No dia 1 de Dezembro de 1640, surgiu por fim em Lisboa a revolta, imediatamente apoiada por muitas comunidades urbanas e concelhos rurais de todo o país, levando à instauração da Casa de Bragança no trono de Portugal.


Avelina Fernandes